Antes de amar-te, amor, nada era meu:
vacilei pelas ruas e coisas:
nada contava nem tinha nome:
o mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
túneis habitados pela lua,
hangares cruéis que se despediam,
perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
caído, abandonado e decaído,
tudo era inalienavelmente alheio,
tudo era dos outros e de ninguém,
até que tua beleza e tua pobreza
de dádivas encheram o outono.
obs.: Neruda sempre soube o que dizia!
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ResponderExcluiré amor que transborda
beijocas dona moça
=)
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Neruda é ótimo mesmo...
ResponderExcluirBeijos, lindaaa...
EStou seguindo!
Cintia? Que morou em Ilha Comprida? Não creio!!! Se sim por favor entre em contato!
ResponderExcluircalango_rei@hotmail.com